segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Torrente trabalhadora
todos os dias pela manhã, quando as barcas atracam na praça XV
- não é suavemente
ainda que o mar esteja calmo, que o capitão seja hábil
que o dia tenha amanhecido com um frescor de outono
a multidão que se desprende é febril e inevitavelmente atrasada:
a mancha viva rapidamente permeia ruas e quarteirões
dissolve-se entre portas, evapora-se pelos elevadores
até precipitar-se, fim de tarde, novamente rumo ao mar
(ao lar)
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